Assassinato que não se esquece

Marielle Franco, 38 anos, vereadora no Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade, foi assassinada faz por estes dias um ano. Quatro balas na cabeça tirou-lhe a vida, quando rolava de automóvel numa rua do Rio, perto da Câmara Municipal. O motorista, Anderson Pedro Gomes, teve o mesmo destino. Ninguém duvidou, desde o primeiro disparo, que se tratava de um assassinato político. Evidenciando-se como defensora dos Direitos Humanos e resistente à ideologia bolsonarista, Marielle havia participado pouco antes num debate sobre a condição das jovens negras, no Bairro da Lapa. Há dias, elementos da Polícia Civil e Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado detiveram um polícia reformado e um ex-polícia militar, com invejáveis currículos no mundo do crime. Mas a questão que se põe agora e sempre continua a mesma: quem foi o mandante? «Mais importante do que termos ratos mercenários a serem responsabilizados pelo que fizeram, é a questão urgente e necessária de saber quem mandou matar Marielle», afirmou uma pessoa próxima da vítima.



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