Mercado Único Digital deve defender autores

DI­REITOS Os de­pu­tados do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu re­jeitam a Di­rec­tiva dos Di­reitos de Autor no Mer­cado Único Di­gital e pugnam por ga­rantir o di­reito à cul­tura e de­fender a li­ber­dade de ex­pressão.

A Co­missão de As­suntos Ju­rí­dicos do Par­la­mento Eu­ropeu (PE) aprovou a 25 de Fe­ve­reiro a Di­rec­tiva dos Di­reitos de Autor no Mer­cado Único Di­gital, re­sul­tado das ne­go­ci­a­ções entre o PE, a Co­missão Eu­ro­peia e o Con­selho Eu­ropeu. Segue-se a vo­tação em sessão ple­nária do PE.

O com­pro­misso dos de­pu­tados do PCP no PE é com a de­fesa dos di­reitos das partes mais vul­ne­rá­veis neste pro­cesso: au­tores, ar­tistas, cri­a­dores, in­tér­pretes, jor­na­listas e uti­li­za­dores da In­ternet.

Os de­pu­tados do PCP têm in­ter­vindo nesta ma­téria. Ques­ti­o­naram o Con­selho e con­tri­buíram com o seu voto para a re­jeição do man­dato do PE, evi­tando que a pro­posta sobre a di­rec­tiva pas­sasse sem ser dis­cu­tida e vo­tada em ple­nário. Os co­mu­nistas foram os únicos de­pu­tados por­tu­gueses a tomar a ini­ci­a­tiva de apre­sentar pro­postas de al­te­ração à di­rec­tiva.

A in­ter­venção dos de­pu­tados do PCP é pau­tada por: con­sa­grar na le­gis­lação, de forma inequí­voca e pre­cisa, a obri­ga­to­ri­e­dade dos au­tores, cri­a­dores, ar­tistas, in­tér­pretes, jor­na­listas, re­ce­berem a de­vida re­tri­buição fi­nan­ceira pela uti­li­zação das suas obras e do seu tra­balho; res­pon­sa­bi­lizar, na con­cre­ti­zação da justa re­mu­ne­ração, as em­presas pro­pri­e­tá­rias dos su­portes de co­mu­ni­cação e dos meios de di­vul­gação; re­jeitar me­didas que pe­na­lizem os uti­li­za­dores da In­ternet e so­lu­ções que re­dundem em prá­ticas de cen­sura di­gital; de­mo­cra­tizar a cul­tura, a li­ber­dade de cri­ação e fruição cul­tu­rais, o mul­ti­lin­guismo e a di­ver­si­dade cul­tural, assim como a re­cusa da sub­missão da cul­tura à es­trita ló­gica do mer­cado.




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