Milhares de manifestantes anti-racistas em Washington

Milhares de pessoas juntaram-se no domingo, 12, na Praça Lafayette, em Washington, para rejeitar o supremacismo branco e defender o fim do ódio e da violência racial nos EUA.

Os manifestantes gritaram consignas contra os neonazis, o Ku Klux Klan e ideologias racistas e clamaram pela paz, segundo a Prensa Latina.

Em cartazes, faixas e panos liam-se frases como «Sem ódio, sem medo», «Unidos, lutemos contra o racismo» e «Racistas não são bem-vindos aqui». Representantes do movimento Black Lives Matter (As Vidas Negras Importam) pediram respeito para todos.

Na capital norte-americana, defronte da Casa Branca, concentraram-se também pouco mais de duas dezenas de representantes de grupos da extrema-direita, que pretendiam levar a cabo uma marcha a pretexto de «defender os direitos dos brancos».

A iniciativa dos racistas, um ano depois de uma outra semelhante, em Charlottesville, na Virgínia, que então provocou três mortos, previa uns 400 participantes, segundo a autorização solicitada pelo organizador, Jason Kessler, que também esteve na origem dos incidentes de 2017. Agora, em Washington, a polícia isolou o pequeno grupo racista numa zona cercada de barreiras, evitando confrontos com os milhares de manifestantes contra a discriminação e a xenofobia.

Há um ano, comentando os incidentes em Charlottesville, o presidente Donald Trump afirmou que há «gente boa de ambos os lados». Desta vez, na véspera da manifestação, escreveu no Twitter que condena «todo o tipo de racismo e actos de violência».




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