Respeitar a lei e os professores
Olhada com preocupação pela bancada comunista foi ainda a área da Educação, com João Oliveira a assinalar
que faltam auxiliares nas escolas, há problemas com os concursos e a colocação dos professores, há escolas a precisar de investimento, há técnicos especializados em situação de precariedade e de incerteza, e há a desestabilização criada com o impasse na concretização da progressão nas carreiras.
Daí que tenha pretendido saber que opções vai o Governo tomar, nomeadamente quanto à contratação dos profissionais em falta e quanto ao investimento que é preciso fazer nas infra-estruturas e nos equipamentos escolares. Questões para as quais não houve respostas concretas do primeiro-ministro, tal como ficaram por esclarecer várias outras colocadas pelo líder parlamentar comunista, como a de saber se vai ou não o Governo garantir a vinculação dos trabalhadores em situação de precariedade, bem como «garantir as regras adequadas de colocação de professores e respeitar, como diz a lei, a contagem integral do tempo de serviço prestado, negociando o modo e o prazo para o pagamento das valorizações remuneratórias».