Lutas no comércio

Trabalhadores da loja da marca sueca H&M, em Braga, em sexto lugar na classificação ibérica por vendas, foram surpreendidos pelo anúncio do fecho do estabelecimento, dia 10. Na véspera, com apoio do CESP/CGTP-IN, realizaram uma acção de protesto frente à loja, contestando o processo e a imposição de transferências impondo viagens de quatro horas por dia.

No dia 13, quarta-feira, frente à sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no Porto, à hora a que ali se reunia a Assembleia Geral, as federações sindicais do comércio e da hotelaria e trabalhadores de clubes e sociedades desportivas denunciaram a atitude antinegocial daquela entidade patronal, que quer encerrar a fase de conciliação da negociação salarial.

Contra a «terceirização» da loja Minipreço em Corroios, anunciada para hoje, dia 21, trabalhadores do Grupo DIA, dirigentes do CESP, o presidente da Junta e um vereador da CM do Seixal, bem como um representante da Concelhia do PCP, participaram no dia 9, de manhã, numa acção de luta e solidariedade. Com esta reiterada prática de entrega de lojas a terceiros, muitos trabalhadores são levados a rescindir os contratos, face a transferências para lojas muito distantes.

Em luta estiveram também, no dia 1, os trabalhadores do El Corte Inglés, em Vila Nova de Gaia, do hipermercado Continente, em Telheiras (Lisboa) e do Ferrara Plaza (Paços de Ferreira). Nesse dia o CESP promoveu no Chiado uma acção de denúncia pública da recusa patronal a negociar, desde 2008, o contrato colectivo do comércio a retalho de Lisboa.

Para dias 23, 24 e 25, está convocada greve nos armazéns da Sonae(logística), contra os baixos salários e a discriminação dos operadores de armazém, que continuam a receber menos cerca de 40 euros do que os trabalhadores das lojas, com trabalho de qualidade e valor idênticos. À Sonae o CESP e os trabalhadores imputam especiais responsabilidades, como vice-presidente da associação patronal APED.

 



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