Greves no sector de transportes

Na Transtejo, por valorização de salários e melhoria do serviço público, vão ser convocadas paralisações de três horas por turno para dias 11 e 12 de Junho. Desde 17 de Maio, dia do plenário, vigora uma greve ao trabalho suplementar.

Para todo o dia 12 de Junho foi decidida greve na Soflusa, por aumentos salariais e concretização de compromissos assumidos pela administração. O plenário teve lugar dia 18, sexta-feira.

A realização destes plenários, à tarde, fora das horas de maior movimento, provocou a interrupção das ligações fluviais no Tejo.

Nos dias 14 e 15 de Maio reuniram-se em plenários os trabalhadores de três rodoviárias do Algarve: Próximo, Translagos e Frota Azul. Por melhores condições de trabalho e aumentos de salários (557,40 euros líquidos, com um subsídio de alimentação de 2,65 euros), estão marcadas greves para 7 e 8 de Junho.

A Norte, decorre desde dia 12 e até amanhã, 25, um ciclo de greves em empresas rodoviárias que não aceitaram aplicar os aumentos salariais acordados na Transdev Norte e Minho Bus (ambas do Grupo Transdev).

Contra o congelamento salarial, violações do contrato colectivo de trabalho e práticas anti-sindicais da multinacional Yilport, foi convocada greve dos estivadores do Porto de Lisboa a todo o trabalho suplementar, incluindo a laboração ao sábado, domingo e feriado, desde segunda-feira, dia 21, até 2 de Junho.

Para o período de 28 de Maio a 8 de Junho, foi convocado um conjunto de greves parciais de trabalhadores portuários nos Açores (ilhas do Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo), uma vez que desde Março o Sindicato da Função Pública (STFPSSRA) não obteve resposta da Portos dos Açores sobre incumprimentos de um protocolo subscrito em 2012 e de legislação em vigor.

Começou com adesão total, no domingo, dia 20, um primeiro período de greve dos marinheiros da Atlânticoline, que iria prolongar-se até às 24 horas de ontem, quarta-feira. Os trabalhadores e o Simamevip (sindicato da Fectrans/CGTP-IN) contestam a intenção da administração de impor um segundo sistema de avaliação de desempenho, que faria a progressão na carreira depender dos resultados da empresa pública de transporte de passageiros e viaturas entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge.

O mesmo sindicato convocou greve nos portos de Sines e Algarve, de 5 a 8 de Junho, para exigir participação na negociação da contratação colectiva aplicável, regularização do desempenho de funções e categorias, reestruturação de carreiras e valorização salarial.

 



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