OLP quer investigação a crimes sionistas

«Continuaremos a perseguir os nossos direitos em fóruns internacionais através de esforços legais para a abertura imediata de uma investigação aos crimes israelitas», assegurou o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Saeb Erekat referia-se à apresentação de um processo no Tribunal Penal Internacional (TPI) a propósito da violência sionista contra o protesto denominado «Marcha do Retorno».

Desde o início da vaga de contestação, a 30 de Março (prolonga-se até dia 15 de Maio), 32 palestinianos foram já assassinados pelas forças ocupantes de Israel, dez dos quais, incluindo um jornalista, na passada sexta-feira, 6. Só nesse dia, para além das vítimas mortais, mais de 1350 palestinianos ficaram feridos, cerca de 500 por balas e explosivos dos militares israelitas, informaram as autoridades palestinianas.

O dirigente da OLP acusou ainda os EUA de estarem a «ignorar, de forma intencional, a morte de manifestantes indefesos» que lutam «pacificamente pela liberdade».



Mais artigos de: Internacional

Síria chama OPAQ a Douma mas imperialismo quer atacar

GUERRA A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) foi convidada pela Síria a investigar em Douma um alegado ataque com armas químicas que EUA e outros dizem que justifica uma intervenção militar no país.

Paz em causa na Colômbia

Este é «o pior momento do processo de paz», considera a Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) em conferência de imprensa de reacção à detenção do ex-guerrilheiro e membro da delegação negociadora com o governo colombiano Jesus Santrich. Santrich foi detido na segunda-feira, 9, por alegado narcotráfico para os...

Skripal passa de caso a escândalo

Depois de Gary Aitkenhead, responsável do laboratório de Porton Down, em Inglaterra, ter afirmado em entrevista à britânica Sky News, no passado dia 4, que aquela estrutura militar «não identificou a origem» do químico que envenenou o espião Sergei Skripal e a sua filha, e de ter sugerido, ainda, que o governo em Londres...

Ganeses rejeitam base militar dos EUA

Milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas de Acra, a 28 de Março, contra um acordo militar estabelecido entre os governos do Gana e dos Estados Unidos. O protesto popular, noticiado por meios como o jornal Le Monde, a revista Jeune Afrique ou a agência Reuters, constituiu, segundo esses meios, uma pouco habitual...