Só no distrito de Évora são mais de 200 os trabalhadores que passaram a efectivos nas câmaras municipais e juntas de freguesia que aceitaram cumprir a portaria 112/2017, que regulamenta uma medida aprovada que teve origem numa proposta do PCP. Nas câmaras e juntas de freguesia geridas pela CDU «são mais de 100 os trabalhadores que viram as suas vidas modificar-se para melhor e com mais segurança»; em vários órgãos autárquicos com outras composições políticas «foi por proposta dos eleitos da CDU que se resolveu a questão dos trabalhadores precários, o que é, na verdade, uma medida de grande alcance social, que vai contribuir para estabilizar a vida destes trabalhadores e das suas famílias». O facto de a maioria dos trabalhadores abrangidos pela medida serem assistentes operacionais contribuirá também, acredita o PCP, para melhorar o serviço público a prestar às populações.

Valorizando o contributo do PCP para a valorização do trabalho e dos trabalhadores, a Direcção da Organização Regional de Évora acusa o PS (a nível nacional e local) de entravar muitos outros avanços, nomeadamente ao nível da legislação laboral. No Alandroal, por exemplo, «foi retirado o transporte que os trabalhadores usufruíam há mais de 40 anos» ao mesmo tempo que se generaliza a intimidação sobre os trabalhadores.