MURPI toma posição

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) considerou a decisão de aumentar, pela terceira vez, as comissões cobradas aos clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) «uma afronta e um ataque aos rendimentos dos pensionistas». A cobrança de comissões e encerramento de balcões, adianta o MURPI, visa, acima de tudo, «tornar inacessível a utilização dos serviços da CGD, desacreditar o caráter público da instituição e onerar aqueles que menos têm e menos podem».

No dia 31 de Janeiro, realizou-se uma audiência entre o presidente do Conselho Económico e Social (CES) e uma delegação do MURPI, onde foi mais uma vez reafirmada a decisão de excluir a Confederação da representação permanente no CES, tendo sido apresentados argumentos «facciosos, arbitrários, discriminatórios e preconceituosos», em vez da avaliação da candidatura do MURPI.

«É lamentável que após a aprovação da legislação que permite, finalmente, a representação das organizações de reformados» no CES, o seu presidente, Correia de Campos, «assuma uma decisão inaceitável», refere a Confederação, que promete «contestar esta decisão por todos os meios ao seu alcance» e apela às associações e federações de reformados que, em conjunto com a direcção da Confederação, escolham «outras formas de protesto para que de uma vez para sempre ao MURPI seja reconhecido o estatuto de Parceiro Social».



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