Atentos e vigilantes em Sousel
Na Assembleia Municipal de Sousel (AM), os eleitos do PCP fizeram aprovar, por unanimidade, dia 15 de Dezembro, um voto de protesto pelo sucedido nos dias 10 e 11 de Novembro no Hospital de Portalegre, nomeadamente no Serviço de Urgência, em que o mesmo não contou com nenhum ortopedista por mais de 48 horas. Esta situação obrigou a que vários doentes fossem transferidos para outras unidades hospitalares, agravando o seu estado de saúde e acarretando incómodos para os utentes e suas famílias.
No dia 19 do mesmo mês, o Hospital de Portalegre também não contou com nenhum médico de urgência na especialidade de Ginecologia-Obstetrícia, forçando as grávidas do distrito de Portalegre a serem desviadas para Évora.
«Protestamos com a anormal frequência com que estes acontecimentos têm ocorrido, deixando expresso de forma clara que a AM de Sousel estará atenta, vigilante e interventiva perante estas faltas de consideração pelo direito inalienável dos habitantes do distrito à sua saúde», refere o texto do voto de protesto.
Aprovada foi também, por unanimidade, a moção «Por uma política florestal que assegure o desenvolvimento do interior». O documento, apresentado pela CDU, fala dos fogos florestais, da desertificação económica e humana de vastos territórios do País e do encerramento e degradação de serviços públicos.
Entre outras matérias, reclama-se do Governo os «apoios necessários para os bombeiros voluntários fazerem face às múltiplas responsabilidades que lhes estão cometidas no combate aos incêndios» e o «investimento público necessário» para «atrair e fixar população nas regiões do interior do País».