- Nº 2301 (2018/01/4)

Atentos e vigilantes em Sousel

Breves Nacional

Na Assembleia Municipal de Sousel (AM), os eleitos do PCP fizeram aprovar, por unanimidade, dia 15 de Dezembro, um voto de protesto pelo sucedido nos dias 10 e 11 de Novembro no Hospital de Portalegre, nomeadamente no Serviço de Urgência, em que o mesmo não contou com nenhum ortopedista por mais de 48 horas. Esta situação obrigou a que vários doentes fossem transferidos para outras unidades hospitalares, agravando o seu estado de saúde e acarretando incómodos para os utentes e suas famílias.

No dia 19 do mesmo mês, o Hospital de Portalegre também não contou com nenhum médico de urgência na especialidade de Ginecologia-Obstetrícia, forçando as grávidas do distrito de Portalegre a serem desviadas para Évora.

«Protestamos com a anormal frequência com que estes acontecimentos têm ocorrido, deixando expresso de forma clara que a AM de Sousel estará atenta, vigilante e interventiva perante estas faltas de consideração pelo direito inalienável dos habitantes do distrito à sua saúde», refere o texto do voto de protesto.

Aprovada foi também, por unanimidade, a moção «Por uma política florestal que assegure o desenvolvimento do interior». O documento, apresentado pela CDU, fala dos fogos florestais, da desertificação económica e humana de vastos territórios do País e do encerramento e degradação de serviços públicos.

Entre outras matérias, reclama-se do Governo os «apoios necessários para os bombeiros voluntários fazerem face às múltiplas responsabilidades que lhes estão cometidas no combate aos incêndios» e o «investimento público necessário» para «atrair e fixar população nas regiões do interior do País».