Greve na ThyssenKrupp Elevadores
Para exigir garantia do emprego e aumentos salariais e para contestar o recurso ilegal ao localizador de viaturas e a degradação do serviço Thyssen Mais, os trabalhadores da ThyssenKrupp Elevadores fizeram greve de 24 horas no dia 7.
A Comissão Intersindical (Fiequimetal) na filial da multinacional alemã explicou, em comunicado, que não houve qualquer acordo na negociação salarial para 2017 e também não foi acordada a reaproximação dos salários (para acabar com situações de discriminação em todas as categorias).
A direcção da empresa não respondeu ao Caderno Reivindicativo apresentado em Novembro de 2016, apesar de a comissão negociadora sindical ter formalizado uma revisão da proposta, em Fevereiro de 2017, e se ter prontificado dez vezes para reunir.
O anunciado encerramento de um estabelecimento suscita preocupações quanto aos postos de trabalho nos serviços centrais, em Massamá. É exigido um aumento mínimo de 30 euros no salário-base, com efeitos rectroactivos a Janeiro de 2017.
De manhã, os sindicatos (SIESI, SITE Norte, SITE Centro-Norte e SITE CSRA) realizaram concentrações junto de delegações da empresa no Porto, em Setúbal, em Castelo Branco e no Funchal. Em Lisboa, o protesto teve lugar frente à embaixada da Alemanha, onde foi entregue um documento dirigido ao governo alemão, que tem contactos estreitos com a ThyssenKrupp.