«Agente único» adiado

Foi «uma importante vitória», para o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o acordo conseguido com o Governo a 29 de Novembro, poucas horas antes de começar a greve na CP, IP, Medway e Takargo contra a nova regulamentação ferroviária que deveria entrar em vigor a 2 de Dezembro.

Nessa tarde, o sindicato da Fectrans/CGTP-IN emitiu um comunicado a divulgar os termos do acordo alcançado entre o Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas e as organizações sindicais que tinham convocado a luta, onde se prevê o adiamento da entrada em vigor do Regulamento Geral de Segurança 1 (RGS1).

«Não é a resolução final do problema, mas para já adiámos a aplicação de uma regulamentação nefasta e abriu-se um processo de negociação na base de um compromisso escrito do Governo e não apenas na base de promessas vagas», comentou o sindicato, alertando que «há mais caminho por percorrer» e apelando a que os ferroviários «mantenham a forte unidade na acção», que foi «determinante para se atingir estes resultados».

A decisão de suspender a greve foi divulgada num comunicado conjunto, subscrito pelo SNTSF, a Assifeco, o SFRCI, o Sinafe, o SINFA e o SINFB. No documento foram reproduzidos os termos do acordo com o Governo: adiada até final de Abril de 2018 a entrada em vigor do novo RGS1; compromisso do Governo para rever o RGS1 e regulamentos interligados, num prazo de 90 dias e em conjunto com as organizações representativas dos trabalhadores, os operadores e o IMT, admitindo alterar o que se revelar necessário, tendo em conta a regra vigente de dois agentes por comboio; e reforço da intervenção do IMT na monitorização e supervisão, em particular quanto a situações já identificadas pelas ORT.

Uma nova reunião no Ministério ficou marcada para dia 19.

 



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