EUA abandonam compromissos

O Pen­tá­gono pôs fim ao veto sobre o uso de bombas de frag­men­tação. Tal como a Rússia, China, Is­rael ou Índia, também os EUA não são sig­na­tá­rios da Con­venção In­ter­na­ci­onal sobre Mu­ni­ções de Frag­men­tação, que en­trou em vigor em 2010. Porém, em 2008, a Casa Branca, pres­si­o­nada pelas baixas cau­sadas nos con­flitos em que se en­con­trava en­vol­vida, com­pro­meteu-se a proibir de­fi­ni­ti­va­mente o uso da­quele tipo de mu­nição a partir de 2019.

O pres­su­posto de Washington era o de que, até ao início do pró­ximo ano, fosse capaz de de­sen­volver mu­ni­ções se­me­lhantes com uma fi­a­bi­li­dade de ex­plosão (fre­quente este tipo de bomba não re­benta, per­ma­ne­cendo du­rante anos como um pe­rigo letal para a po­pu­lação civil) su­pe­rior a 99 por cento. Como tal não su­cedeu, os EUA con­si­de­raram não estar «dis­po­ní­veis para perder as nossas me­lhores ca­pa­ci­dades».

Já no plano das mi­gra­ções, ini­ciou-se se­gunda-feira, 4, no Mé­xico, a se­gunda ronda para o es­ta­be­le­ci­mento de uma pacto global sobre se­gu­rança e re­gu­la­ri­zação de mo­vi­mentos de po­pu­lação. A reu­nião pro­mo­vida pela ONU fica con­tudo mar­cada pela au­sência dos EUA, anun­ciada nas vés­peras pelo pre­si­dente norte-ame­ri­cano Do­nald Trump, para quem o do­cu­mento e os seus ob­jec­tivos, su­fra­gados em 2016 por 193 Es­tados na As­sem­bleia Geral das Na­ções Unidas, são «in­com­pa­tí­veis» com a po­lí­tica dos EUA sobre a ma­téria.




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