Greve dos professores foi à AR

Frente à Assembleia da República, onde estava a ser discutido na especialidade o Orçamento do Estado para a Educação, concentraram-se ontem, ao final da manhã, milhares de professores, transportando para ali os motivos da greve nacional que, segundo a Fenprof, atingiu nível de adesão de cerca de 90 por cento.

É reclamada a contagem de todo o tempo de serviço, no processo de descongelamento das carreiras da Administração Pública, uma vez que, na versão actual do OE 2018, existe um «apagão» de mais de nove anos de trabalho.

O secretário-geral da Fenprof, citado pela agência Lusa, no início da concentração, considerou tratar-se de uma greve «histórica», com efeito visível no encerramento da generalidade dos estabelecimentos do pré-escolar e primeiro ciclo, por todo o País, e também escolas do segundo e terceiro ciclo e do Secundário. «Para uma greve de professores fechar escolas, tem de ter uma adesão extraordinária«, comentou Mário Nogueira.

João Oliveira, da Comissão Política do PCP e líder do grupo parlamentar, esteve junto dos docentes em luta, a expressar apoio e solidariedade.

 



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