PCP sempre solidário com povo palestiniano

As­si­nala-se os 100 anos da De­cla­ração de Bal­four, através da qual o Im­pério Bri­tâ­nico ar­qui­tectou a par­tição do ter­ri­tório his­tó­rico da Pa­les­tina – e que con­du­ziria mais tarde à cri­ação do Es­tado de Is­rael – acom­pa­nhando esse plano de pro­messas, nunca cum­pridas até hoje, de res­peito pelo di­reito à au­to­de­ter­mi­nação dos povos árabes.

Pas­sados 100 anos, a re­a­li­dade do Médio Ori­ente e, em par­ti­cular, do povo pa­les­ti­niano de­monstra os reais ob­jec­tivos e a hi­po­crisia da De­cla­ração de Bal­four (con­fir­mando os acordos de Sykes-Picot, de 16 de Maio de 1916, de re­di­visão im­pe­ri­a­lista da re­gião). A quase total ocu­pação do ter­ri­tório his­tó­rico da Pa­les­tina por Is­rael e os con­ti­nu­ados crimes contra o seu povo, re­clamam de todas as forças amantes da paz e que de­fendem os di­reitos dos povos uma per­ma­nente e con­sis­tente so­li­da­ri­e­dade com o povo da Pa­les­tina.

Uma nota do Ga­bi­nete de Im­prensa do PCP, do dia 4, su­blinha que «o drama do povo pa­les­ti­niano é in­se­pa­rável das agres­sões, in­ge­rên­cias e ma­no­bras dos EUA, da NATO, das prin­ci­pais po­tên­cias da União Eu­ro­peia e seus ali­ados na re­gião do Médio Ori­ente, que visam con­trolar esta re­gião es­tra­té­gica e os seus enormes re­cursos». Ob­jec­tivos que, como em ou­tros mo­mentos da His­tória, «as po­tên­cias im­pe­ri­a­listas visam al­cançar por via da pro­vo­cação, da ins­ti­gação de di­vi­sões e ri­va­li­dades no seio dos povos que pre­tendem do­minar, de guerras abertas ou en­co­bertas».

O PCP con­si­dera que «a dí­vida his­tó­rica de 70 anos para com o povo mártir da Pa­les­tina exige da Or­ga­ni­zação das Na­ções Unidas uma pos­tura que ponha fim à im­pu­ni­dade de Is­rael – o país que des­res­peita sis­te­ma­ti­ca­mente vá­rias re­so­lu­ções da ONU e os mais bá­sicos di­reitos hu­manos – e à am­bi­gui­dade e hi­po­crisia com que se equi­para a ví­tima e o agressor na questão pa­les­ti­niana».

O PCP re­a­firma a sua so­li­da­ri­e­dade de sempre para com o povo pa­les­ti­niano e com a sua luta he­róica pelos seus di­reitos ina­li­e­ná­veis, re­co­nhe­cidos em nu­me­rosas re­so­lu­ções das Na­ções Unidas: o di­reito à edi­fi­cação do Es­tado da Pa­les­tina livre, in­de­pen­dente, so­be­rano e viável nas fron­teiras an­te­ri­ores a 1967 e com ca­pital em Je­ru­salém-Leste, bem como o di­reito ao re­gresso dos re­fu­gi­ados pa­les­tinos e seus des­cen­dentes.




Mais artigos de: Internacional

Fim do bloqueio a Cuba exigido por 191 países

ONU Um total de 191 países pediu na As­sem­bleia Geral das Na­ções Unidas, no dia 1, o fim ime­diato do blo­queio que os Es­tados Unidos mantêm contra Cuba há mais de meio sé­culo. Só os EUA e Is­rael vo­taram contra.

Delegação do PE no Líbano em crise

O primeiro-ministro libanês, Saad al-Hariri, em visita à Arábia Saudita, anunciou, no sábado, 4, a demissão do cargo. Justificou a decisão com questões relacionadas com a sua segurança. O presidente Michel Aoun apelou à «unidade nacional» e...