Eleições para órgãos externos
A ex-vice-presidente do Tribunal Constitucional Maria Lúcia Amaral foi eleita pela AR para o cargo de Provedor de Justiça, com 143 votos (mais dois do que os dois terços necessários), 61 brancos e sete nulos. O nome foi indicado pelo PSD, com o acordo do PS.
Já o deputado do PS e vice-presidente da AR Jorge Lacão, apesar do acordo entre o seu partido e o PSD, falhou no mesmo dia a eleição para o Conselho Superior de Segurança Interna, não tendo obtido os dois terços de votos necessários.
Abílio Morgado, antigo consultor de Cavaco Silva e também indicado pelo PSD, também não conseguiu ser eleito para o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República, obtendo 132 votos dos deputados, menos nove do que os dois terços necessários.
Falharam ainda a eleição os quatro nomes indicados por PSD e PS para integrar o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Fátima Resende Lima, Francisco Azevedo e Silva, Mário Mesquita e João Pedro Figueiredo obtiveram 133 votos dos 211 deputados que participaram no sufrágio, registando-se 72 votos em branco e seis nulos.