Britânicos perdem poder de compra

O desemprego no Reino Unido manteve-se em 4,3 por cento no último trimestre terminado em Agosto, mas o poder de compra dos trabalhadores degradou-se 0,3 por cento, em relação ao ano anterior, devido à subida da inflação.

Segundo dados divulgados, dia 18, pelo gabinete nacional de estatísticas (ONS), as remunerações aumentaram 2,2 por cento em termos homólogos. Todavia, a depreciação da libra face ao euro e ao dólar tornou mais caros os produtos importados, sobrecarregando os orçamentos familiares.

Com efeito, a inflação atingiu os três por cento em Setembro, valor muito acima da evolução dos salários e que não era alcançado desde Abril de 2012.

Quando ao desemprego, apesar de estar no mais baixo nível desde 1975, contava-se no país 1,44 milhões de desempregados, ou seja, menos 215 mil do que entre Março e Maio de 2016.

A população empregada ascende a 32,1 milhões de pessoas (mais 94 mil pessoas), o que representa uma taxa de emprego de 75,1 por cento dos indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e os 64 anos.

O ONS salienta ainda que nos últimos anos se tem verificado uma tendência de as empresas contratarem mais mão-de-obra, aproveitando o seu baixo custo, reduzindo ao mesmo tempo os investimentos em bens de capital.



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