Mais de 80 por cento do território continental encontrava-se em Setembro em seca severa, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que caracterizou aquele mês como «extremamente quente».

De acordo com o boletim do Instituto publicado dia 6, praticamente todo o território sofria os efeitos da seca, em diferentes níveis de gravidade: seca extrema (7,4%), seca severa (81%), seca moderada (10,7%), seca fraca (0,8%).

O IPMA explica que a «conjugação de valores de precipitação muito inferiores ao normal e valores da temperatura muito acima do normal, em particular da máxima, teve como consequência a ocorrência de valores altos de evapotranspiração e valores significativos de défices de humidade do solo».

O instituto realça que, a 30 de Setembro, quando terminou o ano hidrológico 2016/2017, o total de precipitação acumulado no período foi de 621,8 milímetros (70% do normal), sendo o 9.º valor mais baixo desde 1931».