Joaquim Judas falava na apresentação dos candidatos pela coligação PCP-PEV a todos os órgãos autárquicos do concelho, entre os quais os cabeças-de-lista à Assembleia Municipal, José Manuel Maia, e às cinco assembleias de freguesia – Ricardo Louçã (Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas), Teresa Coelho ( Caparica e Trafaria), Margarida Luna de Carvalho (Charneca de Caparica e Sobreda), Pedro Duarte (Costa da Caparica) e Luís Palma (Laranjeiro e Feijó).

Na iniciativa realizada na noite de 18 de Agosto no Largo Alfredo Diniz, em Cacilhas, estiveram presentes, em representação das três forças políticas que compõem a CDU, João Geraldes (Intervenção Democrática), Fernanda Pezinho (PEV) e Jorge Cordeiro, (PCP). Estes dois últimos usaram da palavra, mas coube ao primeiro candidato à Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, sublinhar alguns dos aspectos pelos quais «o projecto que a CDU aqui tem dirigido é de sucesso», e que, por isso, merece continuar.

Um primeiro elemento é o facto de Almada se distinguir e ser reconhecida ao nível nacional e internacional em vários domínios. Nos serviços públicos de água e saneamento (onde só neste mandato foram investidos mais de 15 milhões de euros), nas diversas áreas da cultura, ostentando o maior festival de teatro de Portugal e uma dinâmica ímpar noutras formas de expressão artística, ou na educação, com uma qualificada rede de escolas e o segundo maior pólo universitário da área Metropolitana de Lisboa, bem como uma política camarária guiada pela perspectiva de educação integral e ao longo de toda a vida.

Sempre à frente

Joaquim Judas salientou, ainda, que a consubstanciar as razões pelas quais o PCP-PEV é de confiança e o melhor garante de um futuro de progresso para Almada, estão a obra realizada no desporto (com uma rede de equipamentos, dezenas de projectos para todos os segmentos da população e níveis de prática muito acima da média nacional), na intervenção social ou no ambiente. Neste último caso lembrou mesmo que o único projecto português levado à Conferência Mundial do Clima de Paris foi o ReDuna, inplementado pela CM de Almada justamente quando PS e PSD no governo abandonaram a requalificação da Costa da Caparica e se alhearam do perigo de desaparição daquela importante faixa balnear.

Pelo contrário, a CM de Almada lançou na Costa da Caparica os festivais «O Sol da Caparica e «Primavera Surf Fest» e iniciativas de valorização dos desportos de onda e do património natural, realçou Joaquim Judas, que, por outro lado, assegurou que a postura reivindicativa da autarquia face à Administração Central é para manter, designadamente pelo avanço de projectos como a terceira travessia do Tejo, a reconversão dos antigos estaleiros da Lisnave com possibilidade de criação de dez mil postos de trabalho, ou a requalificação do cais do Ginjal, frente a Lisboa.

«Anda por aí gente a dizer que 40 anos é muito tempo, que seria necessário arejar. Cuidado com as correntes-de-ar e com as pneumonias!» alertou também o cabeça-de-lista da CDU à Câmara almadense, para quem a excelência do trabalho realizado aliada à disponibilidade dos seus eleitos e projecto para acolher contributos construtivos, merecem o reconhecimento popular.