Os trabalhadores da empresa de segurança Eulen iniciaram, dia 14, uma greve por tempo indeterminado, nos serviços de controlo de segurança do aeroporto internacional de Barcelona.

A decisão foi tomada por votação, em assembleia realizada, no domingo, 13, após várias jornadas de greve por aumentos salariais.

De acordo com o representante do comité de greve, Juan Carlos Giménez, participaram 187 trabalhadores da Eulen: 150 votaram a favor da rejeição da proposta da do governo regional (Generalitat), 36 votaram contra e foi registado um voto nulo.

O governo regional da Catalunha manifestou a intenção decretar a arbitragem vinculativa para determinar as condições de trabalho.

No seguimento da acção de protesto dos trabalhadores da Eulen, o governo de Madrid decidiu reforçar, desde dia 11, a presença da Guarda Civil naquele aeroporto internacional para desempenhar funções de controlo de passageiros.

Os passageiros do aeroporto Barcelona – El Prat têm enfrentado longas filas desde o início do mês, altura em que os trabalhadores da empresa concessionária iniciaram greves parciais para exigir melhores condições de trabalho.

Os cerca de 400 trabalhadores da multinacional Eulen no aeroporto de Barcelona rejeitaram a proposta do governo de aumento de 200 euros mensais, em 12 salários, insistindo na reivindicação de um aumento de 250 euros em 15 vezes.

O governo regional catalão decretou entretanto serviços mínimos para a greve de tempo indeterminado para «garantir o funcionamento dos serviços essenciais».