BALADI reuniu VI Conferência Nacional e reiterou sustentabilidade dos baldios

BALDIOS Compartes reunidos em Conferência Nacional, no dia 2 de Julho, em Vila Real, exigiram respostas públicas que respeitem, valorizem e defendam um património sustentável.

Os compartes dos baldios reivindicam tratamento igual

Cerca de 300 representantes das comunidades baldias, assim como dirigentes da Baladi, membros de instituições do Ensino Superior e representantes de entidades estatais e de órgãos de soberania, participaram na VI reunião magna da Federação Nacional dos Baldios (Baladi), iniciativa da qual saiu uma proclamação que valoriza o recente reconhecimento na Assembleia da República da propriedade comunitária, mas que não deixa de reclamar do Estado o respeito efectivo pela autonomia formal e material e pela especificidade daquele património.

Os compartes dos baldios reivindicam, também, tratamento igual ao dado aos restantes agentes económicos com interesses agro-florestais, sobretudo no acesso a fundos comunitários e apoios públicos, assim como a devolução das infra-estruturas, verbas e outros activos roubados pelo anterior governo PSD/CDS, e ajuda na promoção e aproveitamento dos recursos e potencialidades dos terrenos.

Dirigentes dos baldios pretendem, ainda, participar em todos os fóruns de discussão e decisão sobre a floresta. Com a tragédia provocada pelos incêndios florestais bem presente, exigiu-se o apuramento cabal do sucedido no centro do País, a indemnização total dos prejuízos e os investimentos necessários à rápida recuperação da vida e da paisagem.

De uma forma geral, os representantes dos baldios defendem que o Estado deve reforçar os meios materiais e humanos e implementar uma reforma da floresta que a ordene, preserve e dê respostas aos problemas da rentabilidade da produção, o que implica afrontar os grupos monopolistas que impõe baixos preços, responsáveis pelo crescente abandono dos terrenos e pelo agravamento da desertificação do mundo rural.

 



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