Mais de 250 pes­soas as­sis­tiram, dia 7, na Praça Con­se­lheiro Sousa, à apre­sen­tação de todos os ca­beças de lista da CDU aos ór­gãos au­tár­quicos do con­celho de Mora. A ini­ci­a­tiva contou com a par­ti­ci­pação de Tiago Al­deias, do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes», João Pau­zinho, res­pon­sável da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora e do Co­mité Cen­tral do PCP, e João Oli­veira, pre­si­dente do Grupo Par­la­mentar e da Co­missão Po­li­tica do PCP.

Inês Ra­malho, An­tónio Sal­gueiro, Pedro Ca­eiro e Marco Ca­lhau são, res­pec­ti­va­mente, os pri­meiros can­di­datos às fre­gue­sias de Ca­beção, Brotas, Pavia e Mora. Luís Simão e An­tónio Vi­to­rino en­ca­beçam as listas à Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal, res­pec­ti­va­mente.

Na sua in­ter­venção, Luís Simão re­cordou que em 2013 a CDU ob­teve um «re­sul­tado his­tó­rico» no con­celho (quase 70 por cento do nú­mero de votos), que só foi pos­sível «porque as pes­soas acre­di­taram em nós» e nas «pro­postas cons­tantes nos pro­gramas elei­to­rais», onde não havia «nada que não pu­dés­semos cum­prir».

Hoje, no con­celho de Mora, «o que ainda não está feito está em exe­cução». Para além da si­tu­ação de «com­pleto de­sa­fogo» fi­nan­ceiro na Câ­mara, o can­di­dato falou, por exemplo, da cons­trução do Centro Cul­tural de Ca­beção e do Parque Ur­bano de Mora, assim como da re­cu­pe­ração da an­tiga es­tação do ca­minho de ferro, onde está agora o Museu In­te­rac­tivo do Me­ga­li­tismo.

Des­tacou, também, a «questão da água», por aquele ser um dos poucos mu­ni­cí­pios «onde a gestão da água con­tinua a ser in­tei­ra­mente mu­ni­cipal, apesar da pressão que os an­te­ri­ores go­vernos e também este, do PS, fazem para ani­quilar estes sis­temas». «Por isso os mu­ní­cipes do con­celho pagam a água a preços muito baixos. Dos mais baixos do País», acen­tuou Luís Simão.