CDU é força e vontade para construir o futuro

AUTÁRQUICAS Em Faro, Seixal, Vila Franca de Xira e Foz do Arelho, onde se vi­veram mo­mentos de grande con­fi­ança e mo­bi­li­zação, o Se­cre­tário-geral do PCP su­bli­nhou que o voto na CDU nas pró­ximas elei­ções de 1 de Ou­tubro conta para quem es­pera novos avanços, novas con­quistas de ren­di­mentos, di­reitos e con­di­ções de vida.

Pro­jecto as­sente no tra­balho, na ho­nes­ti­dade e na com­pe­tência

Dia 6, em Faro, onde An­tónio Men­donça e Bo­telho Agu­lhas en­ca­beçam, res­pec­ti­va­mente, as listas da CDU à Câ­mara e As­sem­bleia mu­ni­ci­pais, e também es­ti­veram os pri­meiros can­di­datos às uniões de fre­gue­sias de Con­ceição e Estoi, Brasão Costa, de Sé e São Pedro, Rui Ri­beiro, assim como às fre­gue­sias de Mon­te­negro, Ca­ta­rina Mar­ques, e Santa Bár­bara de Nexe, Sérgio Mar­tins (ac­tual pre­si­dente), Je­ró­nimo de Sousa va­lo­rizou a «ex­pe­ri­ência» e «ca­pa­ci­dade de re­a­li­zação» dos ho­mens e mu­lheres ali apre­sen­tados.

«Temos um pro­jecto dis­tin­tivo as­sente no tra­balho, na ho­nes­ti­dade e na com­pe­tência», com «so­lução e pro­posta al­ter­na­tivas à gestão do PS, PSD e CDS», razão «para partir com con­fi­ança para esta ba­talha elei­toral», afirmou, no final de um co­mício-festa da CDU.

No Jardim Ma­nuel Bivar, o Se­cre­tário-geral do PCP re­cordou que, nas úl­timas elei­ções, na­quele con­celho, «ge­rido ao longo de mais de 40 anos, quer pelo PS, quer pelo PSD», a «grande no­vi­dade» foi «a perda da mai­oria ab­so­luta do PSD/​CDS e a re­cu­pe­ração pela CDU de um ve­re­ador, factor esse que con­tri­buiu para li­mitar as op­ções mais ne­ga­tivas que a po­lí­tica de di­reita foi cons­truindo».

«As po­pu­la­ções da Ria For­mosa pu­deram contar com o PCP e a CDU contra a po­lí­tica de ex­pulsão que está em curso, contra as de­mo­li­ções das casas, contra as in­ter­di­ções à ac­ti­vi­dade pro­du­tiva», su­bli­nhou. A este pro­pó­sito, re­velou uma per­gunta de Paulo Sá, de­pu­tado co­mu­nista na As­sem­bleia da Re­pú­blica, eleito pelo cír­culo elei­toral de Faro, onde se re­fere que as de­mo­li­ções de ha­bi­ta­ções «são apenas para po­bres», pois os mesmos cri­té­rios já não se aplicam, por exemplo, na praia da Galé, uma vez que o «ac­tual Go­verno não tem qual­quer pro­blema em per­mitir a cons­trução de ha­bi­ta­ções de luxo».

Nestes úl­timos quatro anos, não foi só a Ria For­mosa que mo­bi­lizou as aten­ções e in­ter­venção do PCP. Entre muitos ou­tros exem­plos, o Se­cre­tário-geral do PCP des­tacou a luta contra as por­ta­gens na Via do In­fante e pela re­qua­li­fi­cação da EN 125. «Os pro­blemas na EN 125, o di­reito à mo­bi­li­dade por parte das po­pu­la­ções, apenas será al­can­çado quando aca­barem as por­ta­gens no Al­garve», de­fendeu.

Di­reitos
Também os «di­reitos de quem tra­balha» são sal­va­guar­dados pela Co­li­gação PCP-PEV. «A pri­meira au­tar­quia al­garvia a repor as 35 horas de tra­balho, que o go­verno PSD/​CDS tinha re­ti­rado, im­pondo tra­balho for­çado e não pago, foi a Câ­mara de Silves», des­tacou Je­ró­nimo de Sousa, lem­brando que aquela au­tar­quia, ge­rida pela CDU, foi também a pri­meira a as­sumir «o com­pro­misso de repor os 25 dias de fé­rias aos tra­ba­lha­dores que ha­viam sido re­ti­rados no pe­ríodo da troika».

Na sua in­ter­venção, também não foi es­que­cida a ne­ces­si­dade da «cri­ação de con­di­ções para que cada au­tar­quia tenha os meios ne­ces­sá­rios ao de­sem­penho das suas atri­bui­ções e com­pe­tên­cias» e de «acabar com as li­mi­ta­ções fi­nan­ceiras e ad­mi­nis­tra­tivas a que as au­tar­quias têm es­tado su­jeitas nestes úl­timos anos». «Não po­demos aceitar que se con­tinue a con­fundir trans­fe­rên­cias de res­pon­sa­bi­li­dades com pas­sagem de en­cargos, como o pre­tende também hoje o PS com as suas pro­postas», cri­ticou, de­fen­dendo, em con­tra­par­tida, «a ins­ti­tuição das Re­giões Ad­mi­nis­tra­tivas».

Fu­turo
An­tónio Men­donça, ve­re­ador e ca­beça de lista da CDU à Câ­mara Mu­ni­cipal, acen­tuou que «mais CDU faz falta a Faro» e que o con­celho «pre­cisa de outro rumo». Neste sen­tido, apelou aos tra­ba­lha­dores e ao povo de Faro que no pró­ximo dia 1 de Ou­tubro não se abs­te­nham e façam uma «es­colha res­pon­sável». «É tempo de dizer basta», de «não irem mais atrás de in­te­resses que não são os seus, que não são os de Faro, nem dos fa­renses», afirmou, di­ri­gindo-se aos elei­tores.

Como ob­jec­tivo, An­tónio Men­donça rei­vin­dicou «mais votos e mais eleitos para a CDU» em todos os ór­gãos au­tár­quicos do con­celho e a «vi­tória em Santa Bár­bara de Nexe».

Res­postas para o pro­blema dos in­cên­dios

Je­ró­nimo de Sousa es­teve, no do­mingo, 9, na Foz do Arelho, onde par­ti­cipou num con­vívio re­gi­onal da CDU Leiria, dis­trito que, nas úl­timas se­manas, foi palco da «maior tra­gédia de que há me­mória no nosso País».

De­pois de ma­ni­festar «so­li­da­ri­e­dade a todos os atin­gidos» e apreço pelos que «com­ba­teram os in­cên­dios», o Se­cre­tário-geral do PCP acen­tuou que o «pro­blema» não está na «falta de le­gis­lação», mas nas «op­ções da po­lí­tica de di­reita ao ser­viço dos in­te­resses do ca­pital», «ex­pressas na ob­sessão pelo dé­fice, no ataque às fun­ções so­ciais do Es­tado, nos cortes na des­pesa pú­blica, nos ata­ques aos tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Pú­blica».

«Foi por causa dessas op­ções que temos hoje o or­de­na­mento que temos, o aban­dono da pro­dução e do mundo rural e o des­po­vo­a­mento», cri­ticou, res­pon­sa­bi­li­zando ainda PS, PSD e CDS pelo «des­man­te­la­mento das es­tru­turas do Es­tado, seja no Mi­nis­tério da Agri­cul­tura, seja na Ad­mi­nis­tração In­terna».

Na sua in­ter­venção, Je­ró­nimo de Sousa lem­brou que «há pro­blemas a re­solver de ime­diato» e que, por isso, o PCP en­tregou na As­sem­bleia da Re­pú­blica um pro­jecto de lei para os ate­nuar.

«A pro­posta do PCP não se con­trapõe à ini­ci­a­tiva do Go­verno», mas «não se fica pelos es­tritos li­mites im­postos pelas re­gras da União Eu­ro­peia», antes pro­cura «dar res­posta às ví­timas e ao res­ta­be­le­ci­mento das ac­ti­vi­dades pro­du­tivas, por um lado, e da pre­venção e das me­didas para as­se­gurar um com­bate eficaz para os in­cên­dios que este Verão podem ainda acon­tecer, por outro», as­se­gurou.




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