CNA debate impacto da PAC e perspectivas futuras e a agricultura familiar
AGRICULTURA Com um seminário e uma conferência nacional, ambas no mês de Junho, a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) leva a debate a Política Agrícola Comum (PAC) e a agricultura familiar portuguesa.
Queremos unir forças e sensibilidades
O seminário agendado para o próximo dia 13 de Junho, entre as 10h00 e as 12h30, na Feira Nacional de Agricultura, que decorrerá em Santarém, está subordinado aos impactos da reforma da PAC de 2013 e às perspectivas futuras.
Segundo a CNA, o Director do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, Eduardo Dinis, fará uma comunicação sobre o tema. Por sua vez, José Miguel Gonçalves, da Direcção da Confederação, abordará o tema «Processo da reforma da PAC pós 2020 – contexto e primeiros posicionamentos».
Já Pedro Santos, também da direcção da CNA, falará sobre a «PAC pós 2020 – que opções para a Agricultura Familiar?».
A moderação da iniciativa estará a cargo de Lucinda Costa Pinto, do Gabinete Técnico da CNA. No final das intervenções abre-se um um espaço de debate aberto a todos os participantes.
A 23 e 24 de Junho, na Escola Superior Agrária de Coimbra, a CNA realiza uma Conferência Nacional sobre o Estatuto da Agricultura Familiar Portuguesa. O objectivo, sublinha Confederação, é «enriquecer a proposta do Estatuto da Agricultura Familiar Portuguesa, aprovada no seu 7.º Congresso, a maior iniciativa realizada em Portugal no âmbito do Ano Internacional da Agricultura Familiar, declarado pela ONU».
Em nota publicada a assinalar o Dia Internacional da Luta Camponesa – declarado pela Via Campesina Internacional, que a CNA integra, para lembrar como, há 21 anos, a 17 de Abril, em El Dorado dos Carajás, Brasil, o latifúndio e o agronegócio assassinaram 19 camponeses – a CNA realça ainda que «queremos unir forças e sensibilidades» para a «consagração legislativa do reconhecimento da importância e da necessidade de defender e de promover uma agricultura familiar dinâmica, que reconheça o direito à terra, o direito a produzir e a contribuir para uma alimentação de qualidade e para alcançarmos a nossa soberania alimentar».