A três anos da prescrição, as autoridades suecas anunciaram, dia 19, o arquivamento do processo contra o fundador da Wikileaks, Julian Assange, por alegado crime de violação.

Após sete anos sem matéria para formular a acusação, a procuradora sueca Marianne Ny admitiu em conferência de imprensa que não tem sentido manter o pedido de mandado de detenção europeu.

Da varanda da embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado desde 2012, Assange considerou a decisão como «uma vitória importante para mim e para os direitos humanos». Porém, admitiu que «a verdadeira batalha começa agora», já que continua a ser procurado pela polícia britânica, por ter violado a sua liberdade condicional em 2012, e corre risco de extradição para os EUA, onde seria julgado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.

O governo equatoriano apelou às autoridades britânicas que permitam a Assange viajar em segurança para o Equador.