A Fenprof decidiu realizar ontem um «dia nacional de luta de professores», para sublinhar o «descontentamento face à ausência de respostas do Ministério da Educação às questões relacionadas com carreiras, aposentação, horários de trabalho, combate à precariedade e gestão das escolas». A meio da manhã, ia ter lugar uma concentração junto ao ME, para entregar milhares de postais, exigindo um regime excepcional de aposentação. De tarde, os professores iriam estar nas galerias da Assembleia da República, para o debate sobre a petição “Respeitar os docentes, melhorar as suas condições de trabalho e valorizar o seu estatuto de carreira”, entregue pela Fenprof, com mais de 20 mil assinaturas. Aos grupos parlamentares iriam ser entregues dezenas de moções aprovadas nas escolas nos últimos dias.
Paralelamente, adiantou a federação, docentes contratados estão a requerer ao ministro da Educação novos processos de vinculação extraordinária, uma vez que não se encontram abrangidos pelo processo de regularização de vínculos precários.