Resolver o principal défice do País: Portugal a produzir!

RIQUEZA NACIONAL Contrariando o que alguns dizem, Portugal não é um País pobre; é, sim, um País empobrecido. Portugal possui importantes e diversificados recursos, atendendo à sua superfície e à sua população.

Desde logo, os trabalhadores: valor único e estratégico – permanentemente explorado e desvalorizado pelas classes dominantes que nele vêem uma mera mercadoria – e que constitui o mais importante recurso nacional.

Só uma política de Estado de defesa e promoção da produção e do aparelho produtivo nacional poderá garantir um País com futuro.

Uma política que assuma um modelo de produção nacional de produtos importados, promova um programa de industrialização do País, aproveite e potencie todos os recursos nacionais, tenha como objectivo garantir a soberania e a segurança alimentar e energética, o pleno emprego e o emprego com direitos, aposte prioritariamente na dinamização do mercado interno sem desguarnecer as exportações num quadro de alargamento e diversificação de relações externas. Uma política de Estado que tenha como eixos essenciais:

  • o máximo aproveitamento dos recursos nacionais, a começar pelos trabalhadores, melhorando os salários, garantindo direitos e combatendo o desemprego, e também dos recursos naturais;

  • a defesa e reconstituição de um forte e dinâmico Sector Empresarial do Estado;

  • o reforço do investimento público voltado para a indústria, a agricultura e as pescas;

  • o planeamento económico, tal como a Constituição da República prevê e sem o qual não será possível reestruturar o tecido económico do País.


Avanços só possíveis com
a luta e a intervenção do PCP 

Com a derrota do governo PSD/CDS e a entrada em funções de um Governo PS foi possível responder a alguns dos problemas mais graves do povo português. Estes avanços e conquistas, possíveis pela luta dos trabalhadores e das populações e pela acção e iniciativa do PCP. Avanços e conquistas que nenhum governo maioritário do PS tomou ou tomaria se não estivesse condicionado pela actual relação de forças.

Apesar de insuficientes e limitadas, o PCP valoriza todas e cada uma dessas medidas, designadamente:

  • o fim dos cortes salariais, dos cortes nas reformas e pensões. A eliminação da sobretaxa sobre o IRS. O aumento do valor do subsídio de alimentação na Administração Pública; a reposição do horário de trabalho semanal das 35 horas e dos feriados;

  • a adopção de medidas de combate à precariedade;

  • o descongelamento e o aumento das reformas e pensões (que se verificará em Agosto). A eliminação de parte das penalizações aos trabalhadores com longas carreiras contributivas;

  • a reversão dos processos de privatização de várias empresas públicas, como a Carris, os STCP e o Metro de Lisboa;

  • a valorização de várias prestações sociais, como o abono de família, repondo escalões e aumentando dotações;

  • a introdução de medidas de apoio aos sectores produtivos, como o gasóleo e a gasolina na agricultura e pescas, respectivamente.


Dar mais força à CDU!
Trabalho – Honestidade – Competência

As próximas eleições autárquicas são uma oportunidade de, pelo voto na CDU, defender os interesses dos trabalhadores e das populações, valorizar o poder local democrático e tornar mais próxima a alternativa patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao País.

Concorrendo em todos os concelhos, a CDU é a grande força de esquerda no poder local, uma grande força autárquica com milhares de eleitos em todo o País e um trabalho conhecido e reconhecido em defesa das populações.

No próximo dia 1 de Outubro, votar na CDU é a opção decisiva para dar solução aos problemas das populações, dar força àqueles que lutam por uma vida melhor, por um País soberano, por um Portugal com futuro.




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