PCP solidário com a Revolução Bolivariana

O PCP junta a sua voz à «denúncia da criminosa campanha de ingerência e de desestabilização do imperialismo e das forças da reacção interna contra a soberania e independência da República Bolivariana da Venezuela», afirma-se em nota difundida ontem, 19, pelo gabinete de imprensa do Partido.

«Constituem motivo de especial condenação as ameaças de intervenção militar do Comando Sul norte-americano, a manutenção pela administração dos EUA da inaceitável ordem executiva de 2015 que considera a Venezuela uma “ameaça incomum e extraordinária” para a “segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos”, assim como a ampliação da política de sanções dos EUA, nomeadamente, no plano financeiro, contra a Venezuela», detalha-se no texto. Repudiando a «[recente] acção de ingerência da OEA e do seu secretário-geral, Luis Almagro», o PCP considera que a «intensificação da operação (...) contra os direitos do povo venezuelano e as conquistas do processo revolucionário bolivariano são parte da ofensiva dos EUA e das oligarquias contra os importantes avanços democráticos e de afirmação soberana na América Latina e Caraíbas».

A posição do PCP foi divulgada no dia em que decorreu uma acção mundial de solidariedade com a Venezuela. Nesse contexto, o Partido «sublinha o significado do percurso soberano e emancipador bolivariano e as suas realizações democráticas (...) em que foram determinantes a unidade e convergência das forças patrióticas, progressistas e revolucionárias e a união cívico-militar».

Para o Partido, é de crucial importância denunciar o golpismo e «a campanha desinformativa que o acompanha».

«Cientes das ameaças e complexos desafios enfrentados pelo processo bolivariano na Venezuela, num quadro em grande medida pautado pela situação de guerra económica e os efeitos da crise estrutural do capitalismo, e confiando na resistência e luta dos trabalhadores e povo venezuelano», o PCP reitera «a sua solidariedade ao povo venezuelano, ao governo constitucional do presidente Nicolás Maduro, ao PCV, ao PSUV e demais forças patrióticas, progressistas e revolucionárias».



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