CDU marca a diferença
A Sociedade Recreativa Outeirense, em São Domingos de Rana, acolheu, no dia 19, o Encontro da CDU de Cascais, onde se fez o balanço do mandato da Coligação PCP-PEV nas autarquias do concelho. Os cerca de cem activista da CDU – comunistas, ecologistas e muitos independentes – traçaram objectivos para as eleições autárquicas, delinearam estratégias para combater as politicas de direita que assolam o País e o concelho e aprovaram, por unanimidade, a Resolução do encontro.
No encontro foi apresentado Clemente Alves como o candidato da CDU à presidência da Câmara de Cascais. Com 65 anos, o cabeça de lista, assessor administrativo, reformado, foi um combatente antifascista que, pela luta, foi preso e exilado político. Desempenhou funções como dirigente do Sindicato de Hotelaria e Turismo, entre 1974 e 2012, e, no mesmo período, de coordenador da Comissão Unitária de Trabalhadores da Estoril-Sol. Foi eleito na Assembleia Municipal de Cascais e é, desde 2013, vereador do PCP na autarquia.
Na Outeirense, Clemente Alves afirmou que «o exercício das atribuições» dos eleitos da CDU no concelho de Cascais «não é tarefa fácil», quando, «nos diferentes órgãos, dominados pela coligação do PSD com o CDS, vastas vezes ajudados pelo PS, o maior interesse que se impõe é o de defender negociatas privadas».
Neste sentido, acentuou, «também em Cascais a CDU marca toda a diferença», «não só porque soubemos opor-nos às medidas contrárias aos interesses das populações e as denunciámos», como «apresentámos alternativas que, se tivessem sido aceites, teriam resolvido muitos dos maiores problemas com que as populações das freguesias e do concelho diariamente se confrontam». «No fundo, aquilo que queremos e pelo que vamos continuar a bater-nos é que no concelho onde vivemos, todos, e não apenas alguns, tenhamos acesso àquilo que nos pode tornar mais felizes», defendeu o candidato, concluindo que em Cascais falta «uma Câmara e freguesias da CDU, geridas por gente de trabalho, honestidade e confiança», assegurou.