O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com sede em Nairobi, lançou uma campanha mundial para eliminar, até 2022, as principais fontes de contaminação marinha.

São exemplos dessa fontes de contaminação os microplásticos contidos em produtos cosméticos e a quantidade imensa de artigos descartáveis após uma só utilização.

A ONU declara guerra aos plásticos que inundam os oceanos porque mais de oito milhões de toneladas acabam nas suas águas todos os anos – como se se descarregasse um camião com esse material por minuto –, com estragos na vida marinha, pesca e turismo e um custo de cerca de oito mil milhões de dólares anuais.

Apresentada na Cimeira Mundial dos Oceanos, organizada pelo The Economist na cidade indonésia de Bali, a campanha Mares Limpos exorta os governos a desenhar políticas que reduzam o uso dos plásticos, dirige-se à indústria no sentido de reduzir as embalagens desse material e aos consumidores para que mudem os hábitos de desperdício, antes que haja prejuízos irreversíveis.

«Já é altura de encararmos o problema do plástico que arruína os oceanos», sublinha Erik Solheim, director executivo do Pnuma.