O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a 23 de Dezembro uma resolução que condena os colonatos de Israel no território palestino ocupado.

Votaram a favor quatro membros permanentes (China, França, Grã-Bretanha e Rússia) e os 10 membros não permanentes (Angola, Egipto, Espanha, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Senegal, Ucrânia, Uruguai e Venezuela). Os Estados Unidos abstiveram-se.

Em Portugal, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente congratulou-se «com este acontecimento de primeira importância, que deve ser saudado por todos quantos apoiam o povo palestino na sua longa e corajosa luta por uma solução que conduza à criação do seu Estado independente dentro das fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental».

De acordo com números fornecidos pela ONU, pelo menos 570 mil colonos israelitas vivem em cerca de 130 colonatos e 100 postos avançados na Margem Ocidental ocupada, e que, sob a direcção do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, entre 2009 e 2015, o governo de Israel promoveu a construção de 11 mil novas casas nos colonatos.