PCP saúda PAIGC

O PCP es­teve re­pre­sen­tado na co­me­mo­ração dos 60 anos da fun­dação do Par­tido Afri­cano da In­de­pen­dência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), re­a­li­zada no do­mingo, 18, em Odi­velas. Na ini­ci­a­tiva em que foi evo­cado Amílcar Ca­bral e a in­de­pen­dência do ar­qui­pé­lago, José Neto trans­mitiu uma men­sagem do Co­mité Cen­tral do Par­tido, en­viada ao PAIGC, ex­pres­sando «os me­lhores votos de su­cesso à acção que, em con­di­ções com­plexas, o PAIGC de­sen­volve em de­fesa da de­mo­cracia, da paz, da so­be­rania da Re­pú­blica da Guiné-Bissau e dos in­te­resses e as­pi­ra­ções do povo gui­ne­ense».

Lem­brando que esta «é uma data par­ti­cu­lar­mente im­por­tante para o povo da Guiné-Bissau pelo sig­ni­fi­cado his­tó­rico da luta de li­ber­tação pro­ta­go­ni­zada pelo par­tido de Amílcar Ca­bral contra o co­lo­ni­a­lismo por­tu­guês, a edi­fi­cação do Es­tado gui­ne­ense e o di­reito a cons­truir o seu ca­minho pró­prio como país livre e in­de­pen­dente», o CC do PCP su­blinha que a efe­mé­ride é igual­mente im­por­tante para o povo por­tu­guês e para o PCP, que com aqueles par­ti­lham «um per­curso con­junto na luta contra o re­gime fas­cista e co­lo­nial».

«Os laços de ami­zade, co­o­pe­ração e so­li­da­ri­e­dade que ligam o PCP e o PAIGC as­sentam na luta comum pela li­ber­dade, pela so­be­rania, a de­mo­cracia, o pro­gresso so­cial e a paz, contra a opressão e a ex­plo­ração im­pe­ri­a­lista», re­corda-se ainda na sau­dação, antes de se re­alçar que, num quadro em os tra­ba­lha­dores e os povos se de­frontam com a ofen­siva do im­pe­ri­a­lismo e o agra­va­mento da crise es­tru­tural ca­pi­ta­lismo; em que a con­cen­tração da ri­queza e o fosso das de­si­gual­dades se apro­funda a uma es­cala inau­dita, «uma nova vaga de in­ge­rência e in­ter­ven­ci­o­nismo ne­o­co­lo­ni­a­lista as­sola o con­ti­nente afri­cano, com os olhos postos nos seus re­cursos e ri­quezas», e «está em curso uma cam­panha contra as forças que pro­ta­go­nizam o mo­vi­mento afri­cano de li­ber­tação na­ci­onal, as con­quistas e di­reitos dos povos afri­canos, no­me­a­da­mente a in­de­pen­dência e so­be­rania na­ci­o­nais», re­veste-se da maior im­por­tância «o de­sen­vol­vi­mento das re­la­ções de co­o­pe­ração e so­li­da­ri­e­dade entre as forças que as­piram e lutam por um mundo e ordem in­ter­na­ci­onal justos, de paz e pro­gresso so­cial».

Nesse sen­tido, o PCP ma­ni­festou de­sejo em «pros­se­guir e apro­fundar as tra­di­ci­o­nais re­la­ções de ami­zade com o PAIGC, no in­te­resse dos nossos dois povos e países».

 



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