Miséria

No sector têxtil os aumentos salariais vão continuar a ser uma das principais reivindicações, assegurou o presidente do Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa, lembrando que duas das principais associações patronais apenas aceitaram aumentos na ordem dos dois euros por mês. Luís Garra, citado pela Rádio Cova da Beira, ao intervir no dia 17 de Julho, no encontro de trabalhadores do sector têxtil, que juntou várias centenas de pessoas no parque de merendas da Boidobra, considerou inaceitável persistirem «salários ao nível do salário mínimo nacional» e «ainda agora apenas obtiveram dois euros de aumento, em média, para cada trabalhador», o que «é uma absoluta miséria». O dirigente sindical defendeu que a maioria das empresas tem condições para pagar mais aos trabalhadores e apontou o Grupo Paulo de Oliveira, sediado naquela localidade da Covilhã. «Emprega muita gente e teve no ano passado oito milhões de euros de lucro», sendo que 40 euros de aumento «iria significar um máximo de 790 mil euros de encargos». Ora, «se o lucro não fosse de oito milhões, mas sim de sete milhões, a empresa não continuava ainda a ter um grande lucro», interrogou Luís Garra, insistindo que «vamos continuar a mobilizar, a esclarecer e a lutar nas empresas, para que os salários aumentem e os trabalhadores tenham uma vida mais digna».



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