GUARDA

Defender o ambiente

A Comissão Concelhia da Guarda denuncia o que considera ser a política ambiental desastrosa da Câmara Municipal. Num comunicado recente, os comunistas acusam a autarquia de proceder ao «abate indiscriminado e injustificado de árvores» e alertam para a «irracionalidade da escolha das espécies com que as substituiu sem atender à especificidade da Guarda como cidade de altitude». As espécies exóticas, por exemplo, deveriam ser liminarmente rejeitadas, aponta o Partido, que acrescenta ainda outra crítica: o uso injustificado de herbicidas e pesticidas no meio rural, contrariando assim a preservação da biodiversidade através do ataque aos insectos polinizadores, particularmente as abelhas.

Particular gravidade assume o uso de herbicidas na área do Parque Natural da Serra da Estrela/Rede Natura 2000, sobretudo numa zona específica que serve de habitat a algumas espécies em risco, como são os casos dos lepidópteros e das libélulas. O uso destes químicos poderá também pôr em causa uma espécie rara de orquídeas, já declarada em risco por exemplo nas Baleares. A Comissão Concelhia garante não poder sequer dar o benefício da dúvida à autarquia nestas matérias, pois diversos estudos sobre o assunto foram inclusivamente apresentados em instalações municipais e levados à Câmara Municipal sob a forma de proposta para criação de um centro interpretativo.

O PCP considera que estas e outras questões «devem ser alvo de intervenção adequada no quadro das competências municipais e das exigências necessárias junto do poder central».




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