Luta dos utentes
Anteontem, 16, a Comissão de Utentes dos Serviços Púbicos de Tomar entregou na Comissão de Saúde da Assembleia da República (AR) mais de sete mil assinaturas exigindo a especialidade de medicina interna no Hospital de Tomar.
Por seu lado, num caderno de encargos dirigido ao Governo e aos deputados na AR, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Constância reclama que a Ponte de Constância, permita a circulação de pesados, ou, em alternativa, que seja construída uma nova ponte. Os utentes dão ainda conta de vias rodoviárias que precisam de manutenção e afirmam que as portagens na A23 «não fazem qualquer sentido», uma vez que afastam potenciais visitantes e aumentam os custos de contexto para as actividades económicas.
De igual forma, nos serviços de saúde é preciso «resolver os problemas de carência de enfermeiros, assim como a regularização da prestação de cuidados médicos em Montalvo». Por último, a comissão de utentes defende que os serviços, como as Finanças ou os CTT, devem manter «o seu carácter de proximidade». Também «as telecomunicações, principalmente no acesso a serviços de Internet, devem merecer especial atenção por parte das operadoras».
No dia 10, a Comissão de Utentes do Hospital de Guimarães (CUHG) foi recebida em audiência na AR, após a entrega, em Novembro de 2015, da petição «Defender o Hospital de Guimarães e todos os seus serviços e exigir condições dignas de atendimento na urgência», com mais de 4500 assinaturas, onde se reivindica a revogação de uma portaria de 2014 que desclassifica aquele hospital e reduz serviços e valências desta unidade de saúde.
Na audiência, Carla Cruz, deputada do PCP, lembrou que o Partido apresentou um projecto de resolução que previa o reforço de profissionais de saúde nos hospitais e um projecto de lei para a reorganização hospitalar, mas ambos foram chumbados.