O decreto sobre emergência económica proposto pelo Presidente Nicolás Maduro é apoiado pela maioria dos venezuelanos. No passado dia 22 de Janeiro, a direita dominante na Assembleia Nacional recusou o pacote normativo, alegando a sua inexequibilidade e falhas na identificação das causas da situação de crise no país. Porém, uma pesquisa divulgada nos últimos dias indica que 56 por cento dos entrevistados considera que o parlamento devia ter aprovado a iniciativa do governo bolivariano.

Os dados obtidos pela Hinterlaces mostram, também, que 52 por cento dos questionados acreditam que as medidas propostas poderiam melhorar a situação económica, a mesma percentagem daqueles que se mostram confiantes num progresso económico do país durante o corrente ano.

Uma maioria de 69 por cento dos incluídos no estudo defende, ainda, que o órgão legislativo tem de dar prioridade à resolução da crise económica, em vez de concentrar esforços na convocação de um referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro.