Nazi-fascistas voltam a desfilar na Ucrânia

Os 107 anos do nas­ci­mento do na­ci­o­na­lista ucra­niano e co­la­bo­ra­ci­o­nista com a ocu­pação hi­tle­riana, Stepan Ban­dera, foi o pre­texto in­vo­cado pelos nazi-fas­cistas dos par­tidos Svo­boda e Sector de Di­reita para a re­a­li­zação de des­files em vá­rias ci­dades do país. Em Kiev, do­mingo, 2, uma marcha noc­turna com to­chas re­criou o am­bi­ente e ico­no­grafia dos des­files nazis na Ale­manha. Ini­ci­a­tivas se­me­lhantes ocor­reram em Odessa, Dne­pro­pe­trovsk, Lvov, Ivano-Fran­kovsk e Kherson.

Pa­ra­le­la­mente à cres­cente fas­ci­zação do país, au­menta a per­cepção po­pular de que a vida é cada vez pior. É o que se con­cluiu numa pes­quisa ela­bo­rada pela re­pu­tada Gallup, se­gundo a qual o ín­dice de sa­tis­fação dos ucra­ni­anos atingiu em 2015 o ponto mais baixo em cinco anos.

De acordo com o mesmo es­tudo de ten­dên­cias, a mai­oria dos en­tre­vis­tados cotou a sua qua­li­dade de vida em 4 pontos numa es­cala de dez. O de­sa­grado au­mentou em todas as ca­te­go­rias etá­rias, afirma ainda a Gallup, que apurou que 79 por cento dos ucra­ni­anos con­si­deram pobre e in­su­fi­ci­ente a sua qua­li­dade de vida.




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