Mulheres exploradas e discriminadas

As mulheres ganham menos, a sua condição laboral é mais vulnerável e têm menor acesso a cargos de chefia, assinala o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado dia 14.
Globalmente, as mulheres ganham menos 24 por cento do que os homens e ocupam apenas 25 por cento dos cargos de administração e de gestão, sendo que 32 por cento das empresas não tem mulheres em cargos de administração.
E mesmo quando ascendem a postos de direcção, recebem salários inferiores aos dos colegas masculinos. Como exemplo extremo é referida a situação na América Latina, onde «as gestoras de topo ganham, em média, pouco mais de metade (53%) dos salários dos homens com o mesmo cargo».
A política é outra arena de desigualdade, com os elementos do sexo feminino a deterem somente 22 por cento dos assentos nos parlamentos nacionais.
Na maioria das regiões as mulheres estão também mais expostas a empregos «vulneráveis», isto é, trabalho desenvolvido para si próprio ou para outrem em contextos informais, onde os ganhos são diminutos e a segurança social é mínima ou inexistente.
Apesar das múltiplas desvantagens com que têm de lidar no mundo do trabalho, na maior parte dos países as mulheres trabalham mais do que os homens, estimando-se que contribuam com 52 por cento do trabalho global.



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