A capacidade nuclear israelita foi novamente denunciada num estudo elaborado pelo Instituto de Ciência e segurança Internacional dos Estados Unidos. De acordo com aquela entidade, apesar de Israel impedir que o seu programa nuclear seja monitorizado pelas autoridades internacionais e se recusar a adoptar o Tratado de Não-Proliferação, estima-se que o regime de Telavive tenha produzido 115 bombas atómicas até ao ano passado.

O Instituto garante igualmente que «Dimona é o coração da produção de armas nucleares de Israel», e que aquele Estado detém «um número de instalações secretas (…) todas proporcionadas pela França nas décadas de 50 e 60 [do século passado]», bem como «uma ampla gama de veículos de lançamento para as suas armas».