EUA

A morte de mais um jovem negro às mãos da polícia provocou uma nova vaga de revolta e protestos em várias cidades norte-americanas, particularmente em Minneapolis, onde Jamar Clark, de 24 anos, foi baleado, domingo, 15, pelas autoridades, que o consideraram suspeito de um assalto.

A polícia alega que disparou sobre Clark porque este interferiu com a acção de paramédicos chamados ao local para assistir uma das vítimas do suposto assalto, o que, a ser verdade, indicaria que o jovem «suspeito» permaneceu estranhamente no local do crime.

Em todo o caso, atingir um indivíduo na cabeça sem que seja reportada, até ao momento, conduta violenta com perigo de vida para terceiros por parte daquele, é uma acção que configura abuso de autoridade, justamente o que está na base da investigação federal entretanto desencadeada, merecendo o apoio do movimento Black Lives Matter. A presidente da Câmara Municipal, Betsy Hodges, por seu lado, reclama «todas as ferramentas» à disposição das autoridades locais para encetar um apuramento paralelo.

Segundo cálculos avançados pelo The Guardian, durante este ano já morreram às mãos da polícia norte-americana mil indivíduos: 884 baleados, 47 sujeitos a choque eléctrico, 33 atropelados e 36 em circunstâncias diversas sob custódia.

 



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