No dia 13, numa carta aberta di­ri­gida ao Pre­si­dente da Re­pú­blica, a Con­fe­de­ração Por­tu­guesa das Micro, Pe­quenas e Mé­dias Em­presas (CPPME), que este ano co­me­mora o seu 30.º ani­ver­sário, ma­ni­festou a sua «in­dig­nação» e «de­sa­grado» pelo facto de ainda não ter sido re­ce­bida por Ca­vaco Silva.

No dia 6 de Julho de 2015, a CPPME – Con­fe­de­ração que de­fende em ex­clu­sivo os micro, pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios – so­li­citou uma au­di­ência ao mais alto ma­gis­trado da Nação. A res­posta, através da Casa Civil, chegou no dia 22 de Se­tembro, di­zendo que «opor­tu­na­mente con­si­de­ra­remos a au­di­ência so­li­ci­tada».

En­tre­tanto, Ca­vaco Silva foi re­ce­bendo as con­fe­de­ra­ções em­pre­sa­riais «dos grandes grupos eco­nó­micos e fi­nan­ceiros, as mesmas de sempre». Esta si­tu­ação «as­sume foros de es­cân­dalo e dis­cri­mi­nação», sa­li­enta a CPPME, con­si­de­rando de «du­vi­dosa re­pre­sen­ta­ti­vi­dade» en­ti­dades como a As­so­ci­ação de Em­presas Fa­mi­li­ares e o Fórum para a Com­pe­ti­ti­vi­dade.