«A subnotificação de doenças profissionais não pode continuar», protestou a CGTP-IN, reagindo a um estudo publicado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, no qual se refere que 97 por cento dos casos de mesoteliomas malignos provocados pela exposição ao amianto não foram notificados como doença profissional. Numa nota de dia 4, a central insistiu em reclamar «a rigorosa aplicação de todas as medidas de prevenção e protecção da saúde dos trabalhadores, bem como de todos os cidadãos, contra a exposição ao amianto e a todas as fibras de amianto». A Inter sublinhou a necessidade de «uma notificação rigorosa de todos os casos de doença profissional resultantes de exposição ao amianto», de modo a que os trabalhadores afectados tenham pleno acesso a todos os direitos inerentes à condição de doente profissional, incluindo indemnizações e pensões.