Milhares de afegãos manifestaram-se dia 11 em Cabul contra a violência. O protesto, convocado por uma minoria étnica que se diz perseguida pelo movimento talibã, terminou quando as autoridades recorreram a fogo real para dispersar a multidão, fazendo vários feridos.

Os participantes transportavam as urnas de sete membros da comunidade hazara (10 por cento da população), decapitados pelos talibã, e pretendiam chegar junto do palácio presidencial para responsabilizarem o presidente e o primeiro-ministro, Ashraf Ghani e Abdullah Abdullah, respectivamente, os quais acusam de nada fazerem para travar a barbárie no Afeganistão.