Iémen
Populares saíram à rua em Amran para protestar contra a agressão saudita e exigir às Nações Unidas que ponham fim às atrocidades. A manifestação ocorrida fez ontem uma semana na cidade situada a Norte da capital, Sanaa, expressa o repúdio cada vez mais alargado dos iemenitas face à intervenção militar da Arábia Saudita no país, a qual, de acordo com dados da Oficina da ONU para os assuntos humanitários, já provocou mais de dois mil mortos civis.
A Coligação Civil do Iémen, por seu lado, estima que a agressão iniciada em Março deste ano tenha já provocado mais de seis mil vítimas civis, entre as quais quase 700 crianças e mais de mil mulheres. O número de feridos ascende a cerca de 14 mil e estima-se que 80 por cento da população se encontre afectada pela severa crise humanitária (fome, falta de assistência médica e medicamentosa, êxodo forçado, etc.).
Entretanto, a Casa Branca aprovou a venda de mais 17 mil bombas à Arábia Saudita, comunicou, dia 16, o Departamento de Estado, num negócio orçado em cerca de 1,3 mil milhões de dólares.