Estudantes saíram à rua em todo o País

Demonstração de força

Os estudantes do Ensino Básico e Secundário de todo o País saíram à rua, na quinta-feira, em defesa da Escola Pública, gratuita e de qualidade prevista na Constituição da República Portuguesa.

A Educação é um direito da juventude

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As acções tiveram maior eco nas escolas dos distritos do Porto, Lisboa, Braga, Coimbra, Aveiro, Santarém, Leiria, Évora, Setúbal e Algarve, para exigir o reforço de investimento para a Educação por parte do Estado; reposição imediata do desconto de 25 por cento no passe escolar 4_18; aumento dos apoios da Acção Social Escolar; gratuitidade dos manuais escolares; colocação atempada de professores e funcionários; redução do número de alunos por turma; término das obras nas escolas e passagem para a competência do Estado das obras iniciadas pela Parque Escolar-EPE.

Em comunicado, os estudantes da Escola Secundária Rodrigues de Freitas (Porto) valorizaram a luta desenvolvida no dia 5 de Novembro, «uma grande demonstração da força estudantil e um sinal definitivo de que estas políticas de desinvestimento e de ataque directo à Educação não podem continuar».

Também a JCP manifestou solidariedade com os estudantes e com as suas justas reivindicações. Em nota de imprensa, os jovens comunistas recordam que o início do ano lectivo ficou marcado pelo «agravamento das condições materiais e humanas nas escolas do Ensino Básico e Secundário, fruto da política de direita praticada anos a fio por governos do PS, PSD e CDS, assente em cortes de financiamento para a Educação».

«Os cortes de financiamento representam um atentado ao nosso direito a estudar e traduzem-se na cada vez maior falta de condições materiais, em inúmeras escolas com obras paradas, falta de aquecimento nas salas de aula, equipamentos que não podem ser usados, fruto dos elevados custos de manutenção», criticam. A falta de investimento na Escola Pública também se traduz «na falta de funcionários, o que leva a que em cada vez mais escolas os serviços ou estejam a funcionar num reduzido número de horas ou estejam privatizados».

A JCP lamenta, de igual forma, as centenas de estudantes que «hoje são forçados a abandonar a escola porque não conseguem suportar os custos de frequência do ensino» e «tantos outros que têm de trabalhar para poder pagar os seus estudos».




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