Luta continua
«O Movimento Algarve sem Portagens reitera que a eventual redução do valor das portagens na Via do Infante não marcará o fim, ou sequer o abrandar, da sua luta, cujo objectivo só se concretizará quando o Algarve voltar a ser uma região livre de portagens, no respeito pela mobilidade como factor de desenvolvimento económico e social», garante aquela estrutura.
Em comunicado, a organização de utentes lembra que a introdução de uma tarifa de circulação na Via do Infante, «pensada pelo PS e implementada pelo Governo PSD/CDS», integra-se na política de direita que sofreu uma pesada derrota nas eleições legislativas do passado dia 4 de Outubro, e considera a medida responsável pelo enfraquecimento do tecido empresarial da região, «contribuindo para o número de insolvências e, consequentemente, para o desemprego».
Acresce que «ao empurrar o trânsito para uma Estrada Nacional 125 que não apresenta condições mínimas de segurança», aumentaram o número de acidentes e vítimas, conforme constatam o dados da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária, segundo os quais, dos já mais de 7500 sinistros registados, grande parte ocorreu na EN 125, realça também o Movimento.