CDU contra a municipalização da Educação

Represálias no Crato

Os trabalhadores da escola EB/JI do Crato não receberam o vencimento correspondente ao mês de Agosto. Numa nota em que lhes manifesta total solidariedade, a CDU afirma que se trata de uma «atitude de represália» do presidente da Câmara pelo facto de o Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) ter interposto uma providência cautelar contra a celebração do Contrato Interadministrativo para a Educação entre o Ministério da Educação e o município do Crato. 
A Coligação PCP-PEV esclarece que estes «trabalhadores nada têm a ver com a providência cautelar» e defende que os seus vencimentos – «à semelhança de outras escolas noutros municípios com idênticos procedimentos em curso» – devem ser imediatamente processados, «de modo a evitar mais prejuízos a estas famílias».

Reafirmando a sua oposição à municipalização da Educação, a CDU «apela à solidariedade de todos para com os prejudicados pela injusta decisão do presidente da Câmara», cujas «reais motivações» sobre a municipalização ficam agora mais visíveis.

Apoio dos sindicatos

Numa nota, a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN) fez saber que o Sindicato da Função Pública do Sul e Ilhas e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) rapidamente se dirigiram à escola, para se solidarizarem com os trabalhadores e accionarem os meios jurídicos necessários à solução urgente da situação. Ambos os sindicatos referiram que os trabalhadores estão afectos à autarquia desde 2009 e «nada têm a ver com a justa providência cautelar interposta pelo SPZS».
Numa nota, o STAL sublinha a ilegalidade que constitui o não pagamento dos vencimentos aos trabalhadores e, apelando «à solidariedade e ao poder reivindicativo da população do Crato», exige que os vencimentos sejam processados de imediato.




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