«Pelo desenvolvimento, pelo trabalho com direitos, por uma vida digna», a União dos Sindicatos de Castelo Branco (CGTP-IN) promoveu, dia 8, um encontro sindical distrital na Covilhã. Na ocasião, foi aprovado por unanimidade um manifesto em que a USCB/CGTP-IN apresenta a estratégia de desenvolvimento económico, social e territorial que defende para a região e que deverá ser divulgado junto das forças concorrentes às próximas eleições legislativas.

No documento, defende-se que o desenvolvimento do distrito passa pela revitalização do aparelho produtivo e a diversificação das actividades económicas, pela modernização e revitalização do mundo rural, pelo reforço da formação e qualificação profissional e pela dignificação do trabalho e melhoria das condições de vida da população. Tendo como base estas linhas fundamentais, a USCB entende que é necessário implementar um vasto conjunto de medidas, como sejam a consolidação da indústria têxtil, a requalificação do tecido urbano, a promoção do turismo, a construção das infra-estruturas rodoviárias necessárias ao distrito, a eliminação das portagens na A23, a promoção das energias renováveis, o alargamento da base de tributação do IRC e a reposição da taxa de seis por cento de IVA para os bens e serviços do cabaz básico.

A actualização do salário mínimo nacional para os 540 euros em 2015 e para 600 euros a partir de Janeiro de 2016, a actualização do valor das pensões de reforma, a redução do IRS, a reposição das 35 horas semanais para a Administração Pública, o combate à precariedade, a revogação das normas gravosas do Código de Trabalho e o combate ao uso e abuso da flexibilidade dos horários de trabalho, bem como à utilização dos trabalhadores com contratos de emprego-inserção, são outras propostas apresentadas pela USCB/CGTP-IN, que também defende o reforço das funções sociais do Estado, a melhoria das Segurança Social e a importância de travar o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde.