Makro despede
O PCP questionou o Governo sobre o anunciado despedimento colectivo de 230 trabalhadores na cadeia de lojas Makro, processo que classifica de «atitude típica do capitalismo mais selvagem».
Em perguntas dirigidas no dia 28 de Abril ao Ministro da Economia e ao Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, os deputados comunistas Jorge Machado e Diana Ferreira insurgem-se contra este despedimento colectivo que atinge em Portugal mais de duas centenas de trabalhadores, 90 dos quais são trabalhadores da região do Grande Porto, das lojas de Matosinhos e de Vila Nova de Gaia.
Despedimento que é sinónimo de uma «tremenda injustiça», porquanto, sublinham, aquela «empresa multinacional anunciou que em 2014 triplicou os seus lucros face a 2013, atingindo os 127 milhões de euros».
«Estamos perante uma empresa que terá beneficiado de apoios do Estado Português e da União Europeia quando se instalou em Portugal e que agora ignora pura e simplesmente esses apoios que terão sido viabilizados recorrendo também aos impostos dos trabalhadores portugueses», lembram os deputados comunistas, que exigem do Governo uma intervenção junto da empresa no sentido de evitar mais esta destruição de postos de trabalho.